Nunca é demais o profissional de especializar, saber com o que trabalha e contra o que trabalha. Essa noticia eu encontrei em um blog do Espírito Santo e através dela comecei a compreender o motivo daquele Estado ser tão violento... Despreparo dos operadores em segurança pública.
Uma guarnição em patrulhamento em alguma região daquela Unidade Federal se depara com um grupo de indivíduos que manipulavam uma granada. Ao serem flagrados, empreenderam fuga e lançaram o artefato em direção aos homens da lei, mas não tiveram a brilhante idéia de acionar o mecanismo detonador da mesma, ou seja, aquilo que toda criança aprende assistindo os mais inocentes desenhos animados: sacar o pino! Jogaram a granada como se fosse uma pedra! Bandidos incopetentes! Claro que os nobres homens da lei agiram como deveriam, se apavoraram e enviaram tal bomba para uma Delegacia Especializada em Armas e Explosivos, e que não tem poder de explosão, além de possuir agente lacrimogêneo (CS). Caramba!, estou impressionado com tamanha incopetência, coemçando com os bandidos (ainda bem) e terminando com as policias Militar e Civil (ah meu Deus!!!!! é o mundo se acabando!!!) Qualquer pessoa que trabalhe com segurança pública, principalmente em uma Delegacia Especializada e tal materia, tem a obrigação de identificar uma Granada Ofensiva Condor GL 304 de efeito moral, tanto pela cor quanto pelo tamanho, mesmo pixada de verde como estava. Gente, a lacrimogênea é vermelha! Se vê claramente que o corpo do material localizado é branco! Mesmo que confundisse no calor do combate, no escuro e no "cagaço" que se entende ter havido (se até agora ninguém ainda descobriu a tecnologia que os atacou), mesmo com todos esses fatores, a única confusão aceita é que a granada se tratasse de uma GL 308 de pimenta (OC) devido a cor, mas verde somente no corpo, não no capacete. Ah, pára, cansei de falar sobre isso, fiquei muito revoltado com a história e temeroso de passar minhas férias no Espírito Santo, pois se as forçar de segurança estão tão equivocadas em relação aos equipamentos, cismei até de comprar uma cerveja na praia. Vai que me servem veneno?
Tá bom, julguem por si mesmos, deixo a reportagem, o link e a foto da granada.
Traficantes do Bairro da Penha, em Vitória ES, jogaram uma granada de efeito moral contra policiais militares que faziam patrulhamento na região na noite de quarta-feira. Como os criminosos não destravaram o artefato, ele não foi detonado.
Os policiais contaram que passavam pelo beco Santo André, quando viram seis homens manuseando a granada. Logo que os acusados perceberam a presença da polícia, tentaram fugir.
Para escapar, eles jogaram a granada na direção dos militares e saíram correndo para uma mata que fica nas imediações.
Os quatro policiais que integram a 3ª Companhia (Praia do Canto) do 1° BPM (Vitória) foram atrás do bando, mas eles conseguiram escapar. O atentado aconteceu às 22h30.
O cabo Gilcimar de Paula informou que o ponto da abordagem não tem iluminação e que, quando os bandidos lançaram a granada, acreditou que o artefato fosse explodir.
"Nossa reação foi a de correr atrás dos marginais. Esse é o nosso serviço. Circulamos nos pontos de tráfico de drogas para impedir que a venda seja feita para prender os responsáveis pelo comércio "ilegal", explicou o militar.
Após a fuga dos bandidos, os policiais fizeram buscas na região e a granada foram levadas para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória.
Investigadores da Delegacia de Armas e Munições e Explosivos (Dame) informaram que, em uma análise preliminar, foi constatado que o artefato não tem poder de explosão mas de efeito moral, que pode causar irritação na pele e nos olhos.
Os policiais acreditam que a granada lançada pelos bandidos condicione gás lacrimogêneo, o que poderá ser confirmado quando a perícia for realizada.
Eles informaram que o produto é fabricado no Brasil. No entanto, mais detalhes sobre a origem do material não puderam ser coletados porque a numeração está raspada e a granada foi pintada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário